As narrativas são uma das ferramentas de destaques desse espaço.
Benjamin (1996), vêm contribuindo para percebermos como as narrativas e as memórias são construídas no cotidiano e como esse último se faz necessário, considerando a noção desse e, com ele dialogar. Para o autor “Narrar histórias é sempre a arte de as continuar contando e esta se perde quando as histórias já não são mais retidas. Perde-se porque já não se tece e fia enquanto elas são escutadas. Quanto mais esquecido de si mesmo está quem escuta, tanto mais fundo se grava nele a coisa escutada. No momento em que o ritmo do trabalho o capturou, ele escuta as histórias de tal maneira que o dom de narrar lhe advém espontaneamente. Assim, portanto, está constituída a rede em que se assenta o dom de narrar. Hoje em dia ela se desfaz em todas as extremidades, depois de ter sido atada há milênios no âmbito das mais antigas formas de trabalho artesanal”.
Narro os fatos cotididianos do Parque quando compartilho as imagens, pois as imagens também narrar o memento em que foi colocado em prática a ação.
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