UNIR FORÇAS É A ÚNICA ALTERNATIVA PARA UMA REAL TRANSFORMAÇÃO
Não dá para falar em cidadania tendo muita gente sem direito
à educação, à saúde, à moradia, à informação; muitos trabalhadores rurais sem
direito a um pedaço de terra, muitos moradores das cidades sem direito ao
emprego e à moradia digna. A cidadania não é possível sem distribuição de renda,
sem aumento do salário mínimo.
Os relatórios internacionais, como os do Banco Mundial, ONU e etc, demonstram que embora se tenha melhorado muito a situação nos últimos anos, o Brasil continua entre os campeões de desigualdades sociais, posicionando-se entre os piores países do mundo em distribuição de renda. A tendência, na melhor das hipóteses, é que essa situação fique inalterada, a não ser que o povo se organize e busque formas de combater a política de empobrecimento da maioria da população.
Além disso, com o aumento do número gigantesco de desempregados esse ano por conta da dita crise e, com a diminuição da renda da maioria dos que encontram alguma ocupação, se torna maior a necessidade do chamado “salário indireto” (educação e saúde pública de qualidade e gratuita, habitação com prestações pequenas e sem juros, creches, cultura e lazer, etc). Ou seja, aumenta a necessidade de garantir a chegada deste salário indireto até as pessoas.
Precisa ser mudada tanto a política do Estado, quanto aquela política nossa do dia-a-dia. A dominação política e cultural acontece no poder municipal, estadual e nacional; mas, também na família, na escola, nas empresas, nas igrejas, nos sindicatos e nas Associações de Moradores.
O clientelismo é uma das formas mais usadas de dominação política. Ele acontece quando achamos que a política tem dono. Quando não lutamos pelo reconhecimento dos direitos, mas aceitamos as melhorias nas condições de vida como um “favor”. Quando, na hora da eleição, votamos e fazemos campanha para aquele que resolveu um problema e não escolhemos um candidato com base na sua história de luta por uma vida melhor sempre para todos.
Um grande passo, no sentido de acabar com o clientelismo, acontece quando os moradores de uma favela/comunidade/periferia entendem que têm poder, que este poder vem de sua união e pode ser usado para fazer valer seus direitos de cidadãos.
Outro grande passo, de mudança política e cultural, é percebermos como e quanto somos individualistas e autoritários em nosso dia-a-dia.
Somos individualistas quando pensamos no “cada um por si”, no “salve-se quem puder”, na competição, na vontade de crescer sozinho, não prestando atenção nos outros ou desrespeitando a natureza.
Somos autoritários toda vez que nos tornamos donos de outras pessoas, quando tiramos ou paralisamos suas capacidades, quando não respeitamos os outros nas suas diferenças, quando não contribuímos para a plena realização das pessoas.
Além destas formas de dominação, existe ainda, entre nós, o machismo, o racismo e outras formas de preconceito e discriminação (dos idosos, dos deficientes, dos homossexuais, etc). Estas formas de dominação cultural devem ser enfrentadas todo dia, a todo o momento, pois a dignidade humana e a cidadania não são direitos de uns poucos escolhidos, mas de todos.
Os relatórios internacionais, como os do Banco Mundial, ONU e etc, demonstram que embora se tenha melhorado muito a situação nos últimos anos, o Brasil continua entre os campeões de desigualdades sociais, posicionando-se entre os piores países do mundo em distribuição de renda. A tendência, na melhor das hipóteses, é que essa situação fique inalterada, a não ser que o povo se organize e busque formas de combater a política de empobrecimento da maioria da população.
Além disso, com o aumento do número gigantesco de desempregados esse ano por conta da dita crise e, com a diminuição da renda da maioria dos que encontram alguma ocupação, se torna maior a necessidade do chamado “salário indireto” (educação e saúde pública de qualidade e gratuita, habitação com prestações pequenas e sem juros, creches, cultura e lazer, etc). Ou seja, aumenta a necessidade de garantir a chegada deste salário indireto até as pessoas.
Precisa ser mudada tanto a política do Estado, quanto aquela política nossa do dia-a-dia. A dominação política e cultural acontece no poder municipal, estadual e nacional; mas, também na família, na escola, nas empresas, nas igrejas, nos sindicatos e nas Associações de Moradores.
O clientelismo é uma das formas mais usadas de dominação política. Ele acontece quando achamos que a política tem dono. Quando não lutamos pelo reconhecimento dos direitos, mas aceitamos as melhorias nas condições de vida como um “favor”. Quando, na hora da eleição, votamos e fazemos campanha para aquele que resolveu um problema e não escolhemos um candidato com base na sua história de luta por uma vida melhor sempre para todos.
Um grande passo, no sentido de acabar com o clientelismo, acontece quando os moradores de uma favela/comunidade/periferia entendem que têm poder, que este poder vem de sua união e pode ser usado para fazer valer seus direitos de cidadãos.
Outro grande passo, de mudança política e cultural, é percebermos como e quanto somos individualistas e autoritários em nosso dia-a-dia.
Somos individualistas quando pensamos no “cada um por si”, no “salve-se quem puder”, na competição, na vontade de crescer sozinho, não prestando atenção nos outros ou desrespeitando a natureza.
Somos autoritários toda vez que nos tornamos donos de outras pessoas, quando tiramos ou paralisamos suas capacidades, quando não respeitamos os outros nas suas diferenças, quando não contribuímos para a plena realização das pessoas.
Além destas formas de dominação, existe ainda, entre nós, o machismo, o racismo e outras formas de preconceito e discriminação (dos idosos, dos deficientes, dos homossexuais, etc). Estas formas de dominação cultural devem ser enfrentadas todo dia, a todo o momento, pois a dignidade humana e a cidadania não são direitos de uns poucos escolhidos, mas de todos.
Ontem foi isso o que vi na reunião que nós
moradores tivemos com a ONG TETO. Foi emocionante no sentindo que os mais de
vinte moradores (parcela mínima que fique bem claro) se posicionou e mostrou
que sabe o seu direito e estão se mobilizando para lutar por eles. É muito difícil
para alguns entenderem o quanto a união realmente pode transforma o todo e
fugir da facilidade que uma parceria com algo, que há longo prazo vai nos
trazer sérias consequências pode e deve ser possível. Mas NÃO TER O “RABO PRESO” vai
há longo prazo nos dá uma real autonomia.
Essas poucas imagens tiradas pelos voluntários
do TETO não mostram o quanto foi positiva essa reunião, mas dá uma palhinha da
positividade que a união focada no fortalecimento da autonomia comunitária é
capaz de fazer.
Comentários
Aprendo muito com vocês a cada instante, a cada sorriso que recebemos, a cada encontro.
sucesso!