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Mostrando postagens de julho, 2011

As narrativas são uma das ferramentas de destaques desse espaço.

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Benjamin (1996), vêm contribuindo para percebermos como as narrativas e as memórias são construídas no cotidiano e como esse último se faz necessário, considerando a noção desse e, com ele dialogar. Para o autor “ Narrar histórias é sempre a arte de as continuar contando e esta se perde quando as histórias já não são mais retidas. Perde-se porque já não se tece e fia enquanto elas são escutadas. Quanto mais esquecido de si mesmo está quem escuta, tanto mais fundo se grava nele a coisa escutada. No momento em que o ritmo do trabalho o capturou, ele escuta as histórias de tal maneira que o dom de narrar lhe advém espontaneamente. Assim, portanto, está constituída a rede em que se assenta o dom de narrar. Hoje em dia ela se desfaz em todas as extremidades, depois de ter sido atada há milênios no âmbito das mais antigas formas de trabalho artesanal”. Narro os fatos cotididianos do Parque quando compartilho as imagens, pois as imagens também narrar o memento em que foi colocado em p

Um pequeno anjo

O jovem Erick Allan é portador de anemia falciforme ( doença hereditária que causa a malformação das hemácias , que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência do transporte de oxigênio nos indivíduos acometidos pela doença). Mas o Erick é uma criança de 11 anos super de bem com a vida, gosta de ler e ir a escolas e brincar com seus amigos. O vídeo abaixo mostrar outra vitória do Erick. Depois de ficar dois meses com gesso em cima de uma cama para colocar a perna no lugar (devido a doença um lado ficou maior do que o outro), hoje ele consegui andar com ajudar de muleta, mas a expectativa é que esse uso seja por pouco tempo.

Para pensar...

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Possibilitar o resgate da auto estima, valorizando os conhecimentos que esses sujeitos trazem para o ambiente da sala de aula, buscando valorizar o conhecimento que esses sujeitos trazem das suas práticas e não somente o conhecimento visto por muitos como o saber cientifico. A valorização do saber popular mostrar para esses sujeitos a importância das suas narrativas e práticas.

Mais educação???

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“Em nome de toda a comunidade, eu agradeço a equipe do prefeito Zito. Tem pessoas aqui que nunca tiveram acesso a um computador. Agora a educação está chegando a nossa comunidade”, declarou o presidente da Associação dos Moradores do Parque das Missões, Heleno Mendes". Dados coletados no http://www.caxiasdigital.com.br/blog/alfabetizacao-digital-chega-ao-parque-das-missoes-em-duque-de-caxias/ Quem ler esse comentário do presidente da associação pensar logo de cara que as coisas em relação a incursão nos meios tecnológicos é fato consumado, mas a realidade é bem diferente. A comunidade do Parque ganhou sim com a implementação do projeto, mas ainda temos outras demandas tão urgente quanto essas que precisam serem revista com urgencia. Nesse momento as crianças estão de férias, mas não tem nenhum projeto social que as tire das ruas. Isso faz com que as mesmas fiquem pelas ruas sem terem nenhuma atividade, sejam elas esportivas ou cultural. O que vemos são crianças nas lan house joga

Um outro olhar sobre o Parque.

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Dizer que essa comunidade tem memória e que ficarão mais visíveis para aqueles que da comunidade faz parte. Pois acreditamos que conhecendo com profundidade será possível construir uma outra alternativa na forma de se entender como se deu se é que se deu a atualização identitária desses sujeitos (AGIER, 2002). Nessa medida, o que procuráramos mostrar é um novo olhar a partir da própria comunidade, de forma a dar como retorno para eles as notícias de seu interesse, produzindo assim notícias cotidianas produzidas por eles e não feitas normalmente pela mídia. E por que isso acontece? Eu como moradora dessa comunidade tenho vivido situações que antes me passavam despercebidas, muitas vezes parece que não tenho contato com o que realmente acontece dentro desse grupo. Nesse sentido, a produção desse blog tem sido bastante feliz ao revelar para a própria comunidade uma série de fatos importantes do dia-a-dia, de suas riquezas culturais e as narrativas que tem fruído

Os estranhos que a sociedade produz.

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Desperta nesses sujeitos orgulho pelas suas práticas é um prazer ao mesmo tempo um trabalho difícil de ser realizado. Tendo em vista que falar é muito complicado para quem sempre foi silenciado pela vida complexa que tem, onde se ganhar mais quem sabe se comporta dentro de um padrão de sociedade silenciadora, tendo em vista que mesmo as crianças sabem o que falar quando são entrevistadas, o discurso feito depende muito do público em questão. A pessoa que tem o costume de passa por ali todos os dias não imagina a multiplicidade das práticas dos sujeitos que tem a sua vida voltada toda para o universo da comunidade. Caminhar hoje em dia pela comunidade não somente como moradora, mas como pesquisadora me permitiu uma aproximação e uma reflexão antes não percebidas por mim. Hoje ao passar pelas ruas e sabendo a história da sua formação me permite compreender um pouco mais a dinâmica desse povo que ali reside.

Otimismo metodológico

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Esta é a razão do nosso otimismo metodológico . Investigamos no cotidiano porque é lá que está a essência de nossa metodologia de estudo. Uma essência pulverizada em artimanhas e táticas de estudo. Disseminada em movimentos caóticos. Semeada em ações e relações fatuais. Uma essência produzida pelos tempos subjetivos . Que pulsa com fios invisíveis nas redes efêmeras. Que corrói de modo sorrateiro. Que subverte localmente e produz novas formas de apropriação do tempo e do espaço.(Eduardo Ferraço, 2001, p. 102)

Hábitos e vivências

A comunidade do Parque das Missões é formada por uma mistura de sujeitos com hábitos e vivências que muitas vezes se une e em outros momentos se chocam por terem diferentes perspectivas de vida. Quando nos propomos a falar sobre o universo do Parque das Missões, tínhamos uma única certeza: que não conseguiríamos dar a devida dimensão do que é o Parque das Missões para todos, pois sabíamos que o muito que iríamos ver seria muito pouco perto da dimensão das práticas e narrativas que encontraríamos ali.

Nada de apologias

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Este blog não tem como objetivo estabelecer apologias à vida dentro de uma comunidade e sim apresentar outras maneiras e métodos de tornar a vida dentro das favelas mais dinâmicas e próximas da realidade de todos. Pretende também apresentar aos professores meios para que possam repensar suas práticas pedagógicas, fazendo com que a educação se torne mais significativa dentro desse espaço e para que isso seja possível temos que compreender a realidade ao quais os nossos educados vivem para poder construir um projeto pedagógico rico e muito mais dinâmico atendendo as demandas dos sujeitos que residem nesses espaços de formação e de múltiplas práticas culturais.

Educação Socialista

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Pois ao contrário da educação na sociedade capitalista que se constitui num elemento de manutenção da hierarquia social, a educação na concepção socialista “Assume um valor dinâmico, transformador, tendo sempre o ser humano e sua dignidade como ponto de referência” (SANTOS, 2005).

Compreensão da importância da educação

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O primeiro passo para a educação na perspectiva da valorização desses sujeitos que ali residem foi entender como eles compreendem a sociedade. Compreensão essa que perpassava por inúmeros elementos inerentes a análise feita por esses indivíduos da sociedade.

Resgate da auto estima.

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O objetivo deste blog é pensar a educação por meio das narrativas e as práticas culturais entendidas como sendo de extrema importância para a manutenção da vida econômica da própria Comunidade e, a partir daí, construir um conhecimento pedagógico que promova alternativas ao descaso com que são vista pela sociedade e uma possível base para a transformação social. Na favelinha do Parque as mulheres contava com a ajuda da moradora Regina que oferecia trabalho para o quantitativo de 26 mulheres, o espaço do acabamento (fábrica de fundo de quintal), era para essas mulheres um ponto de encontro e resgate social. Ali elas podiam ficar com seus filhos ao mesmo tempo que exercia seu trabalho. São mulheres com histórias de luta cotidiana.
O objetivo deste blog é pensar a educação por meio das narrativas e as práticas culturais entendidas como sendo de extrema importância para a manutenção da vida econômica da própria Comunidade e, a partir daí, construir um conhecimento pedagógico que promova alternativas ao descaso com que são vista pela sociedade e uma possível base para a transformação social.

Onde encontro tempo para sonhar tia?

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A pessoa que tem o costume de passa por ali todos os dias não imagina a multiplicidade das práticas dos sujeitos que tem a sua vida voltada toda para o universo da comunidade. Caminhar hoje em dia pela comunidade não somente como moradora, mas como pesquisadora me permitiu uma aproximação e uma reflexão antes não percebidas por mim. Hoje ao passar pelas ruas e sabendo a história da sua formação me permite compreender um pouco mais a dinâmica desse povo que ali reside.

Infância no lixo.

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O duro e vermos crianças brincando no lixo, comendo o que conseguir fazer surgi no meio de tantos dejetos e rejeitos de animais que por ali passam. Doi ver a fonte de tanta esperança não acreditando mais que tem direito de sonhar, de brincar e de viver.

Mc Junior e Leonardo - Ta Tudo Errado

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O brincar na Favela.

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Partindo do pressuposto que se a violência está nos jornais, na TV e até nas esquinas, não dá para negar que se para os adultos é difícil conviver com tanta agressividade, para as crianças é ainda mais complicado, gerando dúvidas tais como: o que fazer quando vemos que os heróis dessas crianças que ali residem portam armas, usam de violência? Como proteger essas infâncias?

Favelinha do Parque.

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A favelinha do Parque mais conhecida pelos moradores como “Colômbia” foi construída em uma área na Comunidade do Parque das Missões conhecida como areal , nesse mesmo lugar onde hoje é a Favelinha do Parque também tinha uma área de Mangue, hoje por causa da formação da favelinha essas áreas não existem mais. A favelinha do Parque tem uma área grande que vai do Campo de Futebol até perto do Valão , a favelinha tem a formação de um grande L , suas habitações variam desde construção de alvenarias a casas construídas de madeiras, papelão e plásticos. Ela conta hoje com mil e setecentas moradias (isso na conta da Associação de Moradores), mas quem passa por ali pensa que tem muito mais. Não tem qualquer tipo de tem saneamento básico, os dejetos produzidos pelos moradores são jogados diretamente no valão ou no rio Meriti, a coleta seletiva também não passa nas ruas da favelinha que são muito estreitas, o que ocasiona na proliferação de roedores. O lixo produzido pelos moradores é jogado n

Entre lugares.

Quando me propus a criar esse espaço, visei dar visibilidade para sujeitos que dia a dia tem as suas práticas cotidianas anuladas por vários motivos que muitas vezes estão além das suas vontades. Sujeitos que têm diferentes vivências e que buscam evidenciar a sua identidade dentro do contexto da comunidade da qual fazem parte. Entendendo que a comunidade para esses sujeitos servem como uma rede de proteção do mundo a parti desse contexto social, e quando são inseridos em outro conjunto esses sujeitos se sentem muitas vezes desprotegidos, pois estão acostumados a viverem dentro dessa conjuntura ilusório de rede de proteção que a comunidade oferece. Mas mesmo essa rede de proteção é composta de falhas e entre essas falhas está a perda da infância de meninos e meninas que dia a dia são violentados nos seus direitos.

Então...

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Busco de uma maneira mais geral demonstrar a seriedade das narrativas e das suas práticas culturais visando mostrar a importância dessas mulheres para a manutenção do sustento dos seus lares e desinvisibilizar a sua busca por melhores condições de vida. Mostrando como parte essencial e completamente enredada com a questão educacional.

E o Parque é o Parque.

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E ste BLOG surge da minha inquietação ao perceber as especificidades sócio-culturais da comunidade do Parque das Missões, situada no município de Duque de Caxias, divisa com a cidade do Rio de Janeiro – lugar onde cresci. Tenho como objetivo compreender as práticas de mulheres e crianças afro-brasileiras que vivem nessa região; o espaço de formação desses sujeitos, filhos de uma realidade e praticantes do cotidiano. Ao passar pela Linha Vermelha em direção ao Centro do Rio de Janeiro ou seguindo em direção a outros bairros que se interligam por essa via, o que se vê são casas que dividem o espaço com os grandes outdoors . A pessoa que passa por ali todos os dias não imagina a pluralidade de práticas e sujeitos que existe nessa comunidade, com uma população de aproximadamente de 10 mil habitantes. Percorrer este espaço – agora não só como moradora, mas como uma educadora, me fez refletir sobre a importância de trabalhar para a visibilidade dos sujeitos que ali residem e de suas prática

Enquanto algumas crianças brincam no lixo nosso prefeito Zito anda no luxo.

Um breve histórico... Zito responde ainda pelo menos 11 processos nas Justiças estadual e federal e é acusado, pelo Ministério Público, de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito (essas dados são de dois anos atraz, mas em pesquisa feita por mim, descobri que esses processos ainda estão em aberto. Depois de ter o seu registro eleitoral indeferido, o candidato do PSDB à prefeitura de Duque de Caxias, José Camilo Zito dos Santos, apresentou sua defesa, no TRE/RJ, em 10/08. Os advogados do candidato, são, nada mais nada menos que: Torquato Jardim, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e Vânia Aieta, professora de Direito Eleitoral da UERJ, pessoas muito conhecidas e influentes junto a justiça eleitoral e argumentaram que Zito nunca foi condenado em nenhum processo e, em muitos deles, ajuizados apenas em 2008, com intuito meramente eleitoreiro, o candidato sequer foi ouvido. Notícias veiculadas em alguns órgãos da imprensa, afirmam que o candidato est