Ideias: Todos os dias, se produz, na comunidade do Parque, grande quantidade de lixo: o que resta no final das festas, nas casas de cada morador e nos vários ambientes onde todos moradores desenvolvem as atividades na vida em comunidade, como ruas, piscina, praça, ponto de ônibus e carro da lotada, campo de futebol e etc... Pensando nesta questão e na necessidade de se refletir sobre pontos importantes como desperdício, consumo desenfreado, reaproveitamento, reciclagem, enfim como surge e que destino dar a este lixo, idealizou-se tal projeto. Pretendemos fazer com que as crianças do Sarau de Poesia, baseados nesta reflexão, possam partir para a ação: separando o lixo da sua casa, buscando a melhor forma de descartá-lo e disseminando estes conhecimentos para a comunidade. Atividades: Fazer uma análise do lixo que é encontrado no ambiente da comunidade, buscar parcerias com entidades que possam falar com os alunos sobre o lixo, a forma correta de descartá-lo, para que possa

Esse ano o Apadrinhe um Sorriso faz oito anos. Comecei tudo por causa de uma foto (crianças comendo amêndoas que caia em meio ao lixo. A fome não escolhe limpeza.) e por causa de uma pessoa (Regina, hoje minha amiga e meu ponto de apoio). Quando comecei nunca pensaria, que hoje fosse isso tudo e cada vez crescendo mais e mais. Tudo veio com 13 amigos (amo esse número) e um sonho que assim que compartilhei foi logo aceito e hoje de 13 somos 798 amigos/padrinhos/voluntários e algo me diz que esse ano esse número vai crescer muito mais. Do Apadrinhe um Sorriso surgiu o Sarau de Poesia (premiado cinco), a sala de leitura que hoje é um espaço para toda comunidade e a Roda Poética Feminina (que em menos de um ano já mostrou que mulher, negra e de favela tem direitos e sabe como lutar por eles). Se hoje muitas crianças sabem o que é um museu, um sarau de poesia, um teatro, um recital e graças aos 13 amigos, que lá atras acreditou no meu sonho e hoje ainda acreditam e tra

A parceria entre o Sarau de Poesia Apadrinhe um Sorriso e a ONG Atados foi um sucesso e vem mais coisas boas por ai. O dia começou com a novidade de sair de Caxias e ir na direção da zona sul. A Van e o motorista foi a primeira novidade. Podemos dizer que o senhor Marcos teve um domingo com muitos risos. Uma das frases, que abriu o nosso passeio foi a do menino José Willian: nossa, todas as casas tem caixas d'água!!! Sim para muitos uma novidade, pois água é artigo de luxo e caixa d'água então. Luxo em dobro. Lá fomos nós para o passeio tão esperado. Entre gritos de olha tia e olha tia (muitos olha tia), chegamos no Arpoador. Atravessa pista de ciclista (outra novidade para eles) e entrada no Parque lá fomos nós encontra nossos apoiadores (Perseu, Alessandra, Eliza e Yan). Todos motivados em fazer para nove crianças um dia rico de trocas. E corre para fazer aula de surf, aula de ioga e mais aula. A tia aqui querendo que eles fizesse tudo um pouquinho e os aux

E somente uma palavra define o quão rico e lindo foi a primeira festa literária do Parque das Missões. Sucesso. Sucesso pelo envolvimento de todos. Sucesso pela participação de todos na organização. Sucesso pelos apoios conquistados. Sucesso e mais sucesso. Vem outras por ai e a partir da experiência de organiza essa a próxima vai ser melhor e maior.

Hoje o ciep 350 conta com uma turma de teatro montada que atende mais de 15 crianças e jovens e é idealizada por um morador da própria comunidade e ex aluno do próprio ciep. Só vitória na busca por mudanças estruturais por meio da educação e arte.

O trabalho que desenvolvemos com as rodas poéticas na comunidade do Parque das Missões junto as mulheres negras tem nos mostrando o quanto essa parcela da população é invisibilizada cotidianamente. O feminismo conquistou muitas coisas para as mulheres, mas enquanto a luta das mulheres brancas é por reconhecimento de direitos (direito ao corpo, direito ao mercado de trabalho, direito a melhores condições salariais, direito ao aborto e por aí vai) o que a mulher negra busca é o direito à vida. Dados apontam que são as mulheres negras a parcela da população que mais sofre violência e morre em decorrência dela. É essa parte da população que mais sofre com negação de direitos básicos. Anestesia na hora do parto, violência doméstica - como denunciar morando em uma favela? Casamentos infantis, objetificação dos seus corpos etc. Com este processo, sentimos a necessidade de articulação com as mulheres organizadas e a poesia possibilita trabalha com dores de uma forma poética. Tend

Matéria do Jornal Extra Sobre o que estamos fazendo para transforma essa realidade. Por essa... Por essa.