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Mostrando postagens de agosto, 2012
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O que fazer? Desde o fechamento do aterro de Gramacho em junho deste ano, Duque de Caxias – assim como o Rio de Janeiro - vem enviando seu lixo para a Central de Tratamento de Resíduos do município de Seropédica (a aproximadamente 50km de distância), mas para fazer o transporte, o lixo era primeiro administrado no depósito, para onde seguia depois em carretas. De acordo com a a sentença da juíza Natacha Nascimento Gomes, da 2ª Vara Cível, o local - que não tinha licenciamento ambiental e estava em área de grande povoamento - vinha se transformando em “verdadeiro lixão a céu aberto”, mas esquecemos de citar que esse mesmo espaço empregava mais de 300 pessoas, que alem de ficarem desempregadas também sofrem pela falta de coleta de lixo, mas isso daria uma nova escrita. Ainda de acordo com a sentença, a prefeitura não podia alegar que o lugar servia apenas como estação de transbordo uma vez que “a permanência de resíduos sólidos em área não licenciada, por tempo mínimo que sej
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Um novo olhar sobre a comunidade do Parque das Missões fabbisilvauerj@gmail.com   A intencionalidade desse texto é fazer uma reflexão com e sobre a vida cotidiana de um grupo de mulheres da Comunidade do Parque das Missões no município de Caxias, Estado do Rio de Janeiro. Mulheres negras que trabalham com reciclagem de materiais dispensados pelas grandes empresas e que fazem dessa ocupação fonte de renda e sustento para criar e educar seus filhos e filhas. Filhos e filhas cujos pais (muitos deles) se evadiram ou se perderam em tristes destinos das drogas, do tráfico, dos crimes, do desemprego e do analfabetismo...   Mulheres que apesar da luta diária nutrem grandes esperanças. Esperanças de que seus filhos e filhas possam viver com mais dignidade e tranquilidade. Possam   crescer e se tornarem — diferentes de seus pais—   cidadãos e cidadãs respeitáveis,   com emprego, carteira assinada, casa e família. Possam enfim interromper o ciclo dessa desgraça do qual são