<3 div=""> O Apadrinhe um Sorriso de Natal faz oito anos de muitas conquistas, lutas e amor em 2016. Esse ano serão 1553 crianças para serem apadrinhadas e para isso se precisam muitos corações com vontade de ver sorrisos   :) Como posso ajudar? Cada padrinho que se compromete com a ação deverá montar um kit contendo roupa, sapato e brinquedo. (a proposta e você montar seu kit com objetos novos, não pegamos em dinheiro!!!) 1. Você pode entregar pessoalmente (a melhor parte 😊 ). Tente fazer o esforço de ir no dia da entrega, pois sentirá a emoção de um obrigado vindo da alma de uma criança feliz. OU 2. Tem pontos de coletas espalhado pelo Estado do RJ. Caso você não possa ir no dia da entrega dos presentes às crianças, podem entregar para você e depois te enviam fotos ou te marcam nas redes sociais. E aí? Podemos contar com você? Essa linda corrente do bem envolve mais de 700 voluntários, transformou uma favela e visa transforma mais duas

O que te move? Eles movimentam minha vida e me fazem acredita em algo concreto. A leitura é mais do que um prazer. Ela cria pontes. Fortalece personalidades e potencializa reais transformações. É através dela que vamos ter muito mais Fabbis, Bruno, Erick, Cristiane, André (moradores do Parque que conseguiram entra em um universidade pública e hoje contribuem para transforma a comunidade).

A noite não adormece nos olhos das mulheres a lua fêmea, semelhante nossa, em vigília atenta vigia a nossa memória. A noite não adormece nos olhos das mulheres há mais olhos que sono onde lágrimas suspensas virgulam o lapso de nossas molhadas lembranças. A noite não adormece nos olhos das mulheres vaginas abertas retêm e expulsam a vida donde Ainás, Nzingas, Ngambeles e outras meninas luas afastam delas e de nós os nossos cálices de lágrimas. A noite não adormecerá jamais nos olhos das fêmeas pois do nosso sangue-mulher de nosso líquido lembradiço em cada gota que jorra um fio invisível e tônico pacientemente cose a rede de nossa milenar resistência. (Conceição Evaristo – Em memória de Beatriz Nascimento) Empoderamento feminino é o ato de conceder o poder de participação social às mulheres, garantindo que possam estar cientes sobre a luta pelos seus direitos, como a total igualdade entre os gêneros, por exemplo.

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo. Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva, E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva. Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel, Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu. Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul, Vou com ela, viajando, Havai, Pequim ou Istambul. Pinto um barco a vela branco, navegando, é tanto céu e mar num beijo azul. Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená. Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar. Basta imaginar e ele está partindo, sereno, indo, E se a gente quiser ele vai pousar. Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida. De uma América a outra consigo passar num segundo, Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo. Um menino caminha e caminhando chega no muro E ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro está.

Quem somos O Apadrinhe um Sorriso é uma ação social, filantrópica, em funcionamento desde Dezembro de 2009. Promove educação informal para crianças e jovens em risco de vulnerabilidade social. Foi fundada pela pedagoga e moradora do Parque das Missões Fabiana da Silva e é mantido pelos padrinhos voluntários. A sustentabilidade é formada por doações de pessoas físicas, apoio e parcerias com os comerciantes da própria comunidade, das organizações sociais, campanhas pontuais, e pela comercialização de produtos doados em bazares beneficentes. Há um grande número de voluntários, chamados carinhosamente de padrinhos.  Missão Transformar vidas de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social da comunidade do Parque das Missões/Duque de Caxias através de ações preventivas proporcionando-lhes educação através das rodas de leitura e dos Saraus de Poesias.  Visão Contribuir efetivamente na conquista da emancipação cotidiana e do bem-e

Estou engasgada com esse texto há tempos, mas a falta de tempo me privava em colocar em pauta as linhas que seguem no meu pensamento. Eis aqui eu e vamos lá. Com as eleições chegando mais uma vez, neste ano de 2016, a rotina eleitoral com a qual estamos acostumados aqui no  Parque das Missões   também vem com tudo. São sempre os mesmos clichês: Pessoas que você nem imaginava que existiam aparecem com os mais belos sorrisos (ou não) estampados na cara, com seus rostos em cartazes visivelmente retocados com photoshop que, como sempre, poluem a vista de quem passa e olha que esse ano não estamos tendo tanta poluição visual pela cidade. Agradecida tá? Sozinhos ou em colagens toscas junto de políticos ou figuras de maior importância que, aparentemente, assim como nós, também não sabem ao certo quem são essas pessoas. “Até entendo que [os candidatos] têm que fazer a divulgação deles, mas é complicado”, disse o estudante  Matheus, sobre a forma como são vinculadas as propagadas politic

Quando me perguntam o que me move minha resposta geralmente vem na hora, mas sem muito refletir sobre. Aqui ficar uma resposta mais concreta do que realmente me move. O que me move é saber as pontes criadas por tão lindo e rico trabalho. Fácil não é e nunca se pretendeu ser que fique claro, mas realizador é uma certeza. Brinco, que o Sarau de poesia é a minha terapia. Fico cansada, mas saio cheia de energias para seguir acreditando que é sim possível transforma pela educação. A maioria das crianças que fazem parte nunca tiveram a oportunidade ler um livro em casa e na escola são tolhidas pela falta de material ou pela velha máxima que livro tem que ser olhado e nunca manuseado. Foi assim comigo e evito de ser assim para eles. Somos a transformação que queremos ver acontecendo no mundo. Fazemos nós as pontes voltadas para fazer na prática o que queremos ver acontece no mundo. O meu mundo é composto por muitos que assim como eu acreditam no potencial do Parque. O Parque

Quem disse que na favela não tem cultura? Não tem poesia? Não tem teatro? Não tem talentos? Quem disse isso não conhece o Parque das Missões e seus moradores.